Próximos Eventos


Convocatoria permanente para ocupacion de espacios del CCBM
Consulta aquí la convocatoria para ocupar los espacios del CCBM


Otros CCB's e Instituciones amigas
Conoce otros CCBs al rededor del mundo y otras instituciones con las que hemos colaborado
Sobre los Eventos
Acercar la cultura brasileña al público mexicano es uno de los principales compromisos del CCBM. En este sentido, nuestros visitantes pueden disfrutar de una amplia gama de actividades relacionadas a las distintas expresiones culturales que representan la diversidad del pueblo brasileño.
Como objetivo particular, trabajamos para dar a conocer las expresiones artísticas que aún no son familiares al público mexicano, tanto para diversificar nuestra oferta como para hacer justicia a la gran riqueza cultural producida en nuestro país.
Contamos con una galería y una galería abierta en donde periódicamente se montan exposiciones relacionadas a la diversidad artística y cultural de Brasil. Sin prejuicios o censura, abrimos nuestras puertas a artistas brasileños, mexicanos y de otras nacionalidades cuya obra tiene a Brasil como tema, logrando de este modo, consolidar al CCBM como un espacio plural de intercambio y diálogo entre Brasil y México.
En el auditorio, que tiene un aforo para 70 personas, se realizan las más variados actividades y cursos de aproximación a la cultura brasileña; en él se han presentado escritores como João Carrascoza, Marçal Aquino, Miltom Hatoum, Cristovão Tezza entre otros, además de haber albergado ciclos de cine, conferencias, talleres y concierto de artistas como Tulipa Ruiz, Ava Rocha y Francisco el Hombre.
El patio de eventos es sede de nuestras fiestas típicas (carnaval, fiestas juninas) y otras actividades, como festivales de música, talleres, proyecciones de cine al aire libre y más.
Convocatoria permanente para ocupación de los espacios del CCBM
En breve será publicada esta convocatoria.
Otros CCB's e instituciones amigas
Centro Cultural Brasil-Guiné Bissau
Centro Cultural Brasil-Israel
Ganadores del 3er Concurso Día de la Lengua Portuguesa
Dando seguimiento de la celebración del Día Mundial de la Lengua Portuguesa, presentamos los ganadores del 3er Concurso de Redacción.
Todos los textos suministrados fueron escritos en portugués y evaluados por un conjunto de jurados que decidieron, con base en criterios rigurosos, quienes serían los vencedores.
Contamos con la asistencia de todos ustedes en la próxima edición.
Ganadores:
Alexis Laguna: beca para estudiar un nivel del curso de portugués online con valor de 3.000 pesos;
Andrea Araceli Rodríguez Hernández: Certificado de regalo de libros con valor de 3.000 pesos;
Alejandro Isaac Avila Tamayo: Dos boletos para asistir a una función de la Semana de Cine portugués del 18 al 28 de junio.
Textos vencedores (asi como en el original):
O que vou fazer no meu primeiro dia no mundo sem COVID.
Alexis Laguna
Quando abra os olhos, pensarei que tudo foi um sonho, que só uma noite antes fiquei com medo pensando no que poderia acontecer se eu não pudesse estar perto das pessoas que amo, se não pudesse olhá-las nem dar a elas abraços e beijos, demonstrando a falta que fazem na minha vida. Vou tomar meu café da manhã. Finalizado isso, talvez continue um pouco confuso assim que vou ver as pessoas da janela para eu ter certeza de que foi um sonho e que ninguém está usando a máscara. Então, depois dessa comprovação, vou sair caminhando, sentido o ar no meu rosto e sorrindo para as outras pessoas pois vou pensar que o mundo é melhor assim. Elas poderão pensar que estou maluco.
Se meu pensamento persistir, vou dizer meu sonho a algum vizinho e verei sua reação para entender se só foi meu sonho ou se realmente a pandemia aconteceu.
Caminharei mais e mais até chegar ao lugar onde há muitas árvores, perto da minha casa, e ficarei um tempinho lá, desfrutando da natureza e vendo as pessoas passarem.
Quando voltar para minha casa, vou chamar a minha família: meus pais, meus irmãos e meus avós para dizer eles que gostaria de comer com eles e se quiserem, vou levar eles a um restaurante para comer algo bem gostoso. Vou dar a eles um abraço bem apertado e um beijo, dizendo quanto amor sinto e que gostaria que não me julgassem se nesse dia estou com mais vontade de oferecer carinho. Vamos comer e pedir para os músicos que cantem para nós, conosco e, no final, vamos dançar um pouquinho, finalmente me despedirei deles e vou pedir que isso se repita também na próxima semana.
Se não é tão tarde, gostaria de me encontrar com meus amigos num parque para falar de nós, e quando for de noite, olhar as luzes da cidade, enquanto bebemos um chocolate com café que vendem por lá.
No retorno, pensarei que foi uma boa ideia não dirigir nesse dia, e que foi melhor viajar de ônibus para ter contato com as pessoas e para sentir que tudo está bem, não importa se estou apertado ou não tem ar lá, não é tão ruim, né?
Não vou pensar que tenho que chegar rápido, só vou pensar que poderia ser ruim se não tivesse a oportunidade de me sentir parte de o mundo novamente.
Ao chegar a minha casa, brincarei com o meu gatinho e vou rir de tudo o que aconteceu. Falarei para ele que estou confuso. Vou perguntar a ele se também ficou afetado pela pandemia ou por não dormir bem em virtude do medo de perder a nossa liberdade e, pelo meu bem, esperarei que ele responda não.
Alexis Laguna
O que vais fazer no teu primeiro dia num mundo sem Covid?
Andrea Araceli Rodríguez Hernández
Levo um ano e mais de dois meses presa na minha casa e a ser honesta, eu não me perguntei que vou fazer no meu primeiro dia num mundo sem Covid, não até agora.
Sair com os meus amigos a jantar? A verdade é que não sou fã de jantar em público nem de sair com os meus amigos a menos que seja um dia importante.
Ir à escola? Sem dúvida terei de voltar para a faculdade, mas não é algo que me entusiasma, não realmente. Continua me dando medo falar com pessoas que não conheço e neste tempo de isolação perdi a pouca habilidade que tinha de ficar calma perto de estranhos.
Pensando nisto, acho que o mais normal, dadas as circunstâncias, seria que a primeira coisa que faça seja procurar ajuda psicológica, não porque haja algo errado en mim, senão porque é o que é supostamente deveríamos fazer quando não se sabe porque não podemos fazer amigos, certo? Embora, sendo sincera, quero que isso seja o primeiro que faça quando possa sair? Acho que não.
Visitar o lugar onde os corpos das pessoas que perdi graças ao destino, um deus, ou só pelo Covid, (ainda não decidi a quem culpar) e daquelas pessoas que se foram muito tempo atrás estão? Soa como uma boa ideia, mas eu nunca soube que dizer ou fazer nesses lugares, assim que desculpa avô, desculpa tio, acho que vou continuar falando com a lua de vocês enquanto procuro inspiração.
Pensando no meu avô, a resposta acaba de chegar, não me preguntem razão, pois eu não o saberia explicar, e é algo muito pessoal, mas a primeira coisa que vou a fazer no primeiro dia num mundo sem Covid vai ser tomar sorvete, e depois pensar, em que ou quem? Não sie, eu nunca me perguntei o que vou fazer a depois.
Meu primeiro dia sem Covid
Alejandro Isaac Avila Tamayo
Meu primeiro dia sem covid será especial
Será feliz e tenho total certeza que me fará sorrir
Finalmente acabou essa doença que surgiu de maneira acidental
E que mais de um ano em confinamento nos fez cumprir
Finalmente poderei ver meus amigos e meus avós quem tanto senti falta
Depois de tantos meses em que a tristeza e sua ausência eram altas
Tenho a ilusão de te ver de novo porque um telefonema e uma carta não bastam
Porque quando estamos juntos e minha avó canta para mim o mundo se acalma
No entanto, nem tudo pode ser perfeito
E o mundo terá um novo efeito
No qual sentiremos que muitas pessoas estão faltando
Aqueles com quem costumávamos passar horas conversando
Em homenagem a eles teremos que rir
Y deixar a vida fluir
Enfrentar todos os novos desafios sem fugir
Para que quando nos encontremos novamente, tenhamos novas histórias para incluir
Haverá muito para aprender
Novos projetos para empreender
Na vida podes subir e descer
Mas a lição mais importante é que tudo pode acontecer
E não tente entender